Publicado originalmente no site da REVISTA PAZES, em 20 de maio de 2020
Você cheira os livros também? O motivo está na … química!
Por Revista Pazes
Conforme publicado pela Revista GreenMe, existe uma
explicação muito especial para o cheirinho que tanto fascina os leitores de
todo o mundo: o cheiro do livro.
Esse prazer tem se perdido com a proliferação cada vez maior
das leituras digitais, contudo, o verdadeiro amante dos livros impressos
dificilmente abdicará por um longo espaço de tempo desse prazer tão singular.
Quando o leitor contumaz pega em suas mãos um livro
impresso, seja ele novo ou antigo, raro deixará de observar o seu cheiro.
Isso seria loucura? Não exatamente: como em todos os aromas,
as origens dos cheiros dos livros também podem ser rastreadas até vários
componentes químicos, tanto que Andy Brunning, um cientista inglês, examinou em
seu blog os processos e compostos que podem contribuir para ambos. os tipos de
cheiro.
Quanto ao cheiro de livros novos, de acordo com o químico, é
realmente muito difícil identificar compostos específicos, sobretudo porque
existem literalmente centenas de compostos envolvidos e, portanto, a atribuição
a uma pequena seleção de substâncias químicas se torna complicada.
Segundo Brunning, certamente a maior parte do cheiro do novo
livro possa ser atribuída a três fontes principais: o próprio papel (e os
produtos químicos usados em sua fabricação), as tintas usadas e os adesivos
usado para encadernação dos próprios livros.
Segundo afirma o site: “Na prática, se a celulose e a
lignina contidas no papel se desgastarem ao longo do tempo com o resultado do
amarelecimento do papel e da liberação de compostos orgânicos, o cheiro típico
de livros antigos surge dessa reação. Segundo Brunning, os componentes desse
aroma são baunilha, benzaldeído (quase um perfume de amêndoa), odores doces
produzidos pelo etilbenzeno e etilhexanol, provenientes do cheiro de flores. É
isso mesmo, senhores, uma boa mistura de produtos químicos! Os livros
publicados hoje, no entanto, são produzidos com um papel de melhor qualidade do
que no passado. E isso, se por um lado, leva a menos degradação das páginas,
por outro, também leva a menos capacidade de liberar um cheiro específico.”
Deu até vontade de pegar alguns dos seus livros e
cheirá-los, não é? Talvez um livro novo? Talvez visitar uma biblioteca antiga?
Não, não se preocupe. Você não está louco… Nós entendemos você, direitinho.
Risos.
Texto e imagem reproduzidos do site: revistapazes.com
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